Zé Gomes foi o primeiro a perguntar. Escolheu o candidato do PSB, Paulo Câmara. Perguntou sobre doações ocultas. Câmara disse que suas doações eram públicas e afirmou que defende a nova política porque vai continuar a transformar o Estado.
"Sei como fazer, tenho 22 anos de experiência pública e falo em nova política, porque estamos renovando nos atos e na gestão", disse.
Na réplica, Gomes disse que Câmara era a nova cara da velha política, que sustenta sua campanha no marketing. "O novo em Pernambuco não está representado em nenhuma das duas candidaturas aqui postas", disse.
O candidato do PTB a governador, Armando Monteiro, foi escolhido por Paulo Câmara (PSB), e tratou de salário do professor estadual. O trabalhista disse que Câmara, como secretário de Administração e da Fazenda, foi muito perverso com o funcionalismo, compressou o salário dos servidores.
“Não proporcionou aos professores uma remuneração adequada. O eleitor sabe distinguir o caráter demagógico e eleitoreiro”, afirmou. Armando disse que vai aumentar em 20% o salário dos professores de um fundo novo, dos royalties.
Câmara disse que iria aumentar o aumento dos professores, que precisam duplicar o salário. Falou em escolas em tempo integral, com políticas que possam avançar mais. Armando disse que tinha isenção para reconhecer os avanços, mas que Estado ainda estava muito ruim no IDEB, no 22º lugar na rede pública escolar. Citou o caso da escola de Camela, que está degradada, mesmo sendo de referência.
No debate, o candidato do PTB a governador, Armando Monteiro, voltou a cobrar de Paulo Câmara explicações sobre o uso do avião que caiu e matou o ex-governador Eduardo Campos, citando a empresa que teria recebido isenção fiscal usando laranjas para compra de um avião.
O assunto provocou um direito de resposta a Paulo Câmara, que disse que concedeu incentivos fiscais a empresas através de um colegiado composto pela Fiepe, instituição que Armando integrava.
Neste bloco, os candidatos respondem a pergunta de eleitores. Um representante de Goiana quis saber quais serão os investimentos que serão feitos em seu município. Câmara citou a implantação da Fiat e disse que vai seguir a política industrial de Eduardo.
Na réplica, Armando disse que Câmara não respondeu a pergunta e disse que Goiana precisava de um plano diretor, para oferecer um desenvolvimento mais equilibrado. Na tréplica, Câmara disse que o Governo trabalha muito e citou algumas obras.
Falando sobre o tema segurança pública, abordado por um telespectador, o candidato do PTB a governador, Armando Monteiro, disse que o Estado está enfrentando uma onda de violência terrível. “Mais de 60 municípios não têm delegado. Em São Caetano, não há delegado e é preciso recorrer a Belo Jardim”, afirmou.
Armando disse que os índices de violência aumentaram em média 30% nos últimos meses, e falou em repactuar o Pacto pela vida. “Estimular e melhorar o salário dos profissionais que atuam na área”, afirmou.
Falando sobre transportes de massa, o candidato do PSB a governador, Paulo Câmara, prometeu o passe único, abrir corredores exclusivos para ônibus e uma política diferenciada para mais de dois milhões de usuários de ônibus na Região Metropolitana.
No bloco de perguntas a jornalistas, Antônio Martins, da TV Jornal, quis saber do candidato Paulo Câmara sobre a interiorização do ensino superior. Informou que uma faculdade de Odontologia em Arcoverde estava funcionando sem laboratório por causa de planejamento no atual governo.
"Se há problemas, nós vamos corrigir", prometeu Câmara em relação ao centro de ensino superior de Arcoverde. Câmara disse que a prioridade do seu Governo era educação e que iria investir na implantação de mais faculdades no Interior.
Paulo Câmara fala no #debatetvjornal do Hospital Mestre Dominguinhos que sera construído aqui em garanhuns para Beneficiar os alunos da faculdade de Medicina.
A jornalista Inês Calado provocou o candidato do PSOL, José Gomes, que, segundo ela, se lançou candidato apenas para tentar eleger um candidato do partido à Assembleia Legislativa. Gomes disse que o seu partido tinha bandeiras que se distinguiam dos dois candidatos e um programa de governo.
O jornalista Gilvandro Filho quis saber de Armando Monteiro sobre sua experiência empresarial e a atividade que ele teria hoje. Armando disse que estava no mercado como empresário há mais de 15 anos e que tinha ainda uma empresa, a Norasa, mas sem tocar o seu dia a dia.
Disse que o seu grupo passou por dificuldades, o que é natural para quem investe no Brasil, em meio a incertezas econômicas. Acrescentou que faz parte de um grupo empresarial que já gerou mais de 10 mil empregos. Falou ainda da sua experiência como presidente da CNI.
O candidato do PSB, Paulo Câmara, quis saber de Armando sobre sua opinião a respeito de novas lideranças políticas e administrativas, para chegar a perguntar se ele tinha preconceito contra o novo.
"Você nunca administrou nada na área pública nem deu certo na área privada", afirmou Cãmara, destacando que o seu governo dará certo, como vem dando o de Geraldo Julio no Recife.
Na réplica, Armando disse que Câmara era um burocrata, mas não tinha liderança nem envergadura para comandar o Estado.
O candidato do PSB a governador, Paulo Câmara, disse que irá transformar o Pacto pela vida num grande pacto pela paz. Foi sua reação às críticas dos adversários ao Pacto pela Vida, programa criado pelo ex-governador Eduardo Campos e que, segundo Câmara, reduziu em 40% os índices de violência em Pernambuco Para Câmara, Armando não trata com seriedade a questão, "porque só sabe botar defeito em tudo". Câmara disse que comandará pessoalmente a área de segurança em seu governo.
Próximos cara a cara – Depois do confronto na TV-Jornal, Armando Monteiro e Paulo Câmara voltam a medir forças num cara a cara em televisão no próximo dia 26, na TV-Clube (Record). O último debate está marcado para quatro dias após, no dia 30, na TV-Globo, num estúdio improvisado no Centro de Convenções.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.